
No seu texto, David Weinberger, fala da dicotomia existente entre o mundo real (no qual vivemos) e a web. Para este o mundo real mostra aquilo que o ser humano é, e a forma como este se junta / relaciona entre grupos em sociedade (animal social). Por outro lado, na web defende, o ser humano mostra a forma como escolhe, a forma como se preocupa se relaciona entre si. “The real world map shows what we humans have been given to work with. The Web shows what we have chosen to care about”.
No seu artig

A Internet e o novo mundo da web revolucionaram em apenas 50 anos, totalmente a forma do ser humano se dar a conhecer, mostrar e partilhar o seu “eu”, numa hilariante comparação afirma o autor, que caso marcianos visitassem o novo mundo obviamente que nós apenas lhes mostraríamos o melhor que a nossa sociedade tem para oferecer. É exactamente isso que o ser humano fez da Internet; Um espelho de boas vontades humanas, mostrando o nosso melhor “It`s when we are caring for one another that we`re at our best”, só através do processo de observação se pode na realidade vislumbrar.
David Weinberger argumenta repetidamente, que apenas somos humanos porque estamos ligados entre nós “we are

Partilhamos informação, com maior facilidade, com grupos que partilham dos nossos interesses e nos compreendem enquanto ser individual “ (…) we find a web page that talks about how to make jewelry out of sheels”.
Em mote de conclusão o autor alude para a existência de dois mundos, o primeiro o real, no qual nos mantemos afastados pela distância, um segundo a web, no qual nos encontramos e trocamos experiências e conhecimentos. “The real world is about distances keeping people apart. The web is about shared interests bringing people together”. Por ultimo refuta ainda, a ideia de que, se ser humano, é viver em conexão com os outros e “tomar conta” / auxiliar os outros, então a Internet e os seus múltiplos hyperlinks, são criados e transformados pelo interesse e paixão, mutáveis e adaptáveis, para que constituam os locais nos quais somos melhores enquanto homens “ (…) is a place where we can be better at being people”.
Após ter sido analisado na íntegra o texto David Weinberger, eis que se torna necessário enquadra-lo dentro de uma teoria que define a sociedade e a tecnologia. O grupo após discussão concordou que o autor se enquadra dentro da corrente construtivista, ao defender que a tecnologia é uma consequência da sociedade em que vivemos, o que pode ser constatado pelos múltiplos exemplos anteriormente referidos.
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