domingo, 21 de outubro de 2007

A Nossa Comunidade - Alerta Ambiental


Queremos aproveitar o blog para publicitar a nossa comunidade que se intitula “Alerta Ambiental” (link: http://www.communityzero.com/alertaambiental). Esta comunidade teve a sua génese nas aulas de Comunicação Digital, do curso de Comunicação Social e Cultural da Universidade Católica Portuguesa.Passaremos então a explicar em que consiste a nossa comunidade. O título foi escolhido com base nos interesses dos membros do grupo, ambos gostamos de assuntos relacionados com o ambiente. Temos por hábito ler a revista “National Geographic” que aborda com frequência temáticas de cariz ambiental que de certo modo nos têm alertado e aguçado a nossa curiosidade.

O que se pode encontrar na nossa Comunidade?

Neste momento a nossa comunidade conta com 48 membros, e com a participação activa de alguns. A comunidade é formada por áreas distintas: Ideias Verdes, Fórum, Galeria de fotos, Ficheiros de Interesse e Links. Em Ideias Verdes pode-se encontrar notícias da actualidade que abordam questões ambientais, curiosidades relacionadas com a temática, desastres naturais e ainda artigos sobre habitats em risco; no Fórum os membros podem activamente debater questões colocadas por nós – fundadores da comunidade – ou podem ainda debater os artigos colocados em Ideias Verdes, na Galeria de Fotos podem ser visionadas variadas fotos que abordam os vários tipos de poluição, tipos de automóveis amigos do ambiente, e exemplos de desastres ambientais, os membros podem também comentar as fotos; optámos por colocar mais duas divisões – Ficheiros de Interesse e Links – para que os membros tenham acesso a material extra relacionado com a temática ambiental, quer no que toca a filmes, livros, sites na Internet ou até mesmo documentos criados por outros membros.

FeedBack da Comunidade

Esperamos que esta comunidade tenha acrescentado algo, nem que seja apenas no campo da consciencialização. Da nossa parte, achamos que existiu um grande esforço para que os objectivos fossem devidamente atingidos. Temos explorado todas as ferramentas possíveis para que a comunidade funcione a 100%. No que toca à interactividade entre os membros da comunidade, julgamos que está a funcionar na perfeição. Contudo, temos perfeita noção que os membros (os 48) poderiam interagir mais, mas a vida ocupada de cada um condiciona ligeiramente a disponibilidade para tal. Muitos dos membros desconheciam como funcionava uma comunidade, por isso, tivemos de despender algum tempo sugerindo a melhor forma destes participarem.

Blog Vs Comunidade

Ao analisarmos comparativamente a comunidade e o blog, concluímos que existem algumas diferenças, mas também algumas semelhanças. No que toca às semelhanças, concluímos que em ambos os suportes digitais podemos criar links de interesse, e um sistema de votações (que não utilizámos no blog por não acharmos necessário), também é possível haver interactividade entre membros ou outsiders, embora no caso do blog seja a comentar os posts e o caso da comunidade seja a participar no fórum ou a comentar imagens. Por seu turno, encontrámos diversas diferenças, tais como: na comunidade podemos agrupar a informação por categorias, dispomos de um fórum onde os membros discutem activamente ideias, a própria disposição gráfica dos suportes é bastante diferenciada, dispomos ainda de uma galeria de fotos e de um chat (que funciona em tempo real), o que não se verifica no blog. Concluímos então que o blog é utilizado maioritariamente como uma ferramenta de trabalho.

Conclusão

Globalmente, tem estado a ser uma experiência gratificante e bastante inovadora, embora haja sempre pontos de divergências em termos opinativos entre os membros do grupo. Aconselhamos vivamente a experiência de criar uma comunidade, ainda que seja por poucos dias! Embora, nos tenhamos deparado com algumas dificuldades na construção da comunidade. Foram despendidas várias horas para que conseguíssemos explorar na totalidade todas as funcionalidades e ferramentas disponíveis. No nosso caso gostaríamos que a comunidade continuasse, mas não existem verbas para tal. Utopicamente falando, para a manutenção desta comunidade manteríamos o mesmo registo e as mesmas convicções. Contudo, necessitaríamos de uma maior disponibilidade de tempo e de recursos, quer de software, quer económicos para prosseguir com a comunidade. Talvez pudéssemos fazer uma maior publicidade, apelando à participação e maior mobilização dos membros afim de melhorar a interactividade, quer quantitativamente, quer qualitativamente.

sábado, 20 de outubro de 2007

"Second Life" para lá da realidade

Neste post o objectivo principal é explicar de uma forma simples e sucinta o que é na realidade o Second Life. O second Life é encarado como um mundo virtual em 3D inteiramente criado / moldado pelos utilizadores. Este sistema ciado em 2003, tem vindo a expandir-se de forma exponencial e na actualidade este pseudo “mundo” tem no seu registo mais de 10 milhões de utilisadores, das mais variadas zonas do globo. Nunca é de mais enfatizar que a “população” actual do second life supera numericamente a população Portuguesa, segundo o último censo realizado em 2001.

A partir do momento em que entramos neste mundo virtual, somos contemplados por um vasto conjunto de continentes / ilhas nas quais podemos encontrar um conjunto de diferentes pessoas, algumas de aspecto verdadeiramente desconcertante. Diz o Second life, que basta explorar um pouco para que criemos nós próprios a nossa sociedade, a nossa “sociedade perfeita”. Cada utilizador passa a deter direitos de posse sobre a aquilo que criou, e à semelhança das nossas sociedades, também aqui é permitido a troca ou venda das nossas criações, no fundo um negócio virtual.

As grandes multinacionais têm vindo a deslocar-se também para este mundo, acompanhado as tendências e mantendo-se a par das novidades. Não é difícil encontrar, por exemplo,stands de marcas conhecidas a publicitar os seus mais recentes produtos ou criações. As marcas aproveitam esta interactividade para criar produtos que vão de encontro as necessidades e aos gostos dos clientes. Aqui o negócio já não é virtual, mas sim real, e com vários milhões de dólares a circular diariamente. Para comuns mortais como nós existe o Linden dollar, a moeda oficial do sencod life.

Site oficial:
http://secondlife.com/
Onde acaba o mundo virtual e começa a realidade!

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Comentário ao texto de Steve Johnson “Tudo o que é mau faz bem”


O autor inicia o seu texto abordando a temática da cultura de massas, fazendo referência à ideia preconcebida de que este tipo de cultura se encontra em declínio acentuado contribuindo para a iliteracia – tendência designada por curva de sleeper.


No entanto, Steve Johnson não partilha desta visão, acreditando que o cenário tem contrariamente, pouco de negativo. Este ressalva para a necessidade de criar novos instrumentos para que se possa compreender todo o global da situação. Partindo da tese de McLuhan de que os meios são uma "extensão do corpo" compreende-se que a visão de Johnson está correcta ao defender a criação dos chamado novo barómetro – análise do passado para compreender o presente e prever o futuro. Não nos podemos esquecer da importância das competências cognitivas na formação do indivíduo. Em jeito de exemplo, basta olhar para o nosso quotidiano e observar o interesse dos jovens pelos jogos de computador. Se lhes for retirado este hobbie ficaram desniveladas em comparação com as de outros jovens.


Contrariamente ao senso comum, a televisão e o computador são “um alimento para o espirito” que torna uma cultura “intelectualmente mais exigente e não menos”. Relacionando com a frase de MclLuhan de que “o meio é a mensagem” podemos tomar como exemplo imediato o computador, que funciona como “o meio” e nós indivíduos como “a mensagem” influenciada pela conteúdo transmitido por esse meio. Daí que o aparecimento da televisão, e mais recentemente do computador tenha conduzido a alterações significativas nas capacidades cognitivas dos indivíduos em geral. Para finalizar recordamos que para McLuhan: “O meio é a mensagem porque é o meio que modela e controla a escala e forma das associações e trabalho humanos (MCLUHAN, 1996:30) .


Na secção que aborda o tema “Jogos” Steven Johnson exorta para as vantagens destes, referindo que são importantes para o desenvolvimento humano, comparando-os com os livros. Numa sociedade cada vez mais globalizada os jogos e a realidade virtual que lhes é inerente, tem obviamente consequências na sociedade. Entendemos assim que “as tecnologias não são boas, nem más mas também não são neutras” Kranzberg, Leis da Tecnologia. O que pode ser encarado como positivo ou negativo, são as interpretações que cada indivíduo faz da tecnologia. Daí que segundo o autor, tanto os livros como os jogos têm as suas próprias vantagens e desvantagens. Se por um lado os livros desenvolvem a nossa capacidade em termos de imaginação, por outro os jogos têm repercussões na capacidade / velocidade de raciocínio.


Referência Bibliográfica:

McLUHAN, Marshall - Comprender los medios de comunicación: Las extensiones del ser humano. Barcelona, Piados, 1996.








segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Conceito de Interactividade

1- O que significa para si interactividade?

Interactividade poderá significar a possibilidade de intercâmbio entre um ou mais intervenientes no processo de comunicação. Tal definição pode ser elucidada no livro “Multimédia e tecnologias interactivas” de Nuno Magalhães Ribeiro onde refere que a interacção é entendida como uma forma de comunicação recíproca – do tipo acção-reacção.


2- Que esforço, quando comparado com outros tipos de comunicação, pensa que a comunicação digital requer?

A comunicação digital envolve meios, normalmente, não tão simples ou triviais como por exemplo uma conversa de café ou folhear o jornal. Tem de existir um à vontade com a plataforma na qual a comunicação é estabelecida. Por norma, é exigido ao utilizador que tenha conhecimentos mínimos para que consiga utilizar adequadamente de forma rentável o suporte a que se propõe. A título de curiosidade, as pessoas de um escalão etário mais jovem têm, por regra, uma maior aptidão para lidar com os vários suportes digitais comparativamente a pessoas de um escalão etário mais envelhecido. Isto deve-se ao facto das gerações mais jovens terem à sua disposição este tipo de meios.


3- Para que se considerem que as respostas são interactivas é necessário que sejam em tempo real?

Não é necessário que as respostas sejam em tempo real para que sejam interactivas, pois, por exemplo, num fórum de discussão na Internet, as várias pessoas colocam perguntas, respostas e opiniões, e nem todas se encontram on-line ao mesmo tempo. Mesmo assim, a troca de informação entre elas não deixa de ser feita, isto é, não deixa de existir interactividade. No entanto esta chamada “acção-reação” deve proporcionar um nível de resposta aceitável, sobe pena de ruptura ou incompreensão.


4- Alguém referiu recentemente que a interactividade é uma qualidade dos indivíduos que usam o meio, em vez de ser uma qualidade do próprio meio. Como responderia?

Consideramos que a interactividade é uma qualidade de ambos, embora possa ser condicionada tanto pelo meio como pelo indivíduo. Ou seja, tem de ser uma qualidade partilhada em simultâneo, para que se possa falar de um sistema interactivo. Como por exemplo: alguém está a ler o jornal, mas por um dado motivo não concorda com uma dada notícia. Se o jornal (o meio) não lhe fornecer um meio de resposta (uma morada, um telefone) através do qual o indivíduo possa dar a sua opinião, apesar de este ser manifestamente interactivo (ter opinião e querer responder) o sistema não o é, devido ao meio. Outro exemplo possível, um quiosque multimédia permite visualizar o mapa de uma cidade e informações sobre os pontos mais interessantes desta (monumentos, nome das ruas, etc.) mediante a escolha do utilizador. Se o utilizador não proceder de forma correcta (ou não manifestar interesse) a interactividade perde-se não devido ao meio, mas ao indivíduo.


5- Alguns tipos de comunicação permitem mais controlo que outros. O que pensa que ocorre com a comunicação digital?

De facto, na comunicação digital pode haver menos controlo da informação, mas se forem tomadas as medidas adequadas (publicação de comentários a notícias apenas depois de "aprovados", tal como acontece com as cartas dos leitores dos jornais convencionais), acaba por existir um certo controlo, embora que limitado. Contudo,
o controlo excessivo pode levar a que a interactividade seja penalizada, uma vez que a troca de informação é mais demorada. Um exemplo bastante elucidativo desta situação diz respeito ao fenómeno dos blogs, nos quais o controlo da informação é de facto bastante difícil, senão impossível de efectuar. Isto leva a que informação errada possa ser transmitida e difundida muito rapidamente, tornando-se mesmo um caso sério de "desinformação" ou que um elevado número de pessoas formem uma opinião errada sobre um dado tema de fundo da sociedade.
No entanto, à medida que as tecnologias vão evoluindo a tendência é para o aumento da interactividade e do controlo em termos de utilização.



6- Quais são as vantagens e desvantagens da comunicação digital?


No que toca às vantagens da comunicação digital enumerámos alguns aspectos que julgamos ser os principais: Anytime, anywhere. As informações podem ser difundidas em tempo-real e com uma maior rapidez e riqueza de conteúdos (multimédia).
Em contraponto temos as seguintes desvantagens: existe uma maior possibilidade de serem transmitidas informações erradas, devido ao facto de existir um menor controlo da informação, para além de que se possa aceder a alguns tipos de comunicação é necessário ter um know-how técnico nem sempre acessível a todos.


7- Alguns profissionais de comunicação consideram a comunicação digital ameaçadora. O que pensa disso?

A comunicação interactiva pode ter o seu quê de ameaçadora, dado que toda a gente, mesmo sem dominar a temática, pode emitir a sua opinião de forma livre. Por vezes, este tipo de situações pode originar "boatos" e a circulação de informações erradas, que com o tempo correm o risco de ser encaradas como "verdadeiras". Alguns profissionais podem considerar a interactividade ameaçadora, pois o seu trabalho pode ser posto em causa com muito mais facilidade, basta observar a secção de comentários a artigos (noticiosos ou de opinião) nos jornais "on-line". Cabe aos profissionais de comunicação se adaptarem a esta nova realidade. Num outro prisma, mencionando o Professor Jorge Pedro Sousa da Universidade Fernando Pessoa, esta interactividade, ou seja, a possibilidade de o receptor participar e interagir com o jornal e até noticiar e funcionar com informação, ajuda a nivelar o papel do jornalista e do leitor, assim como aumentar a participação deste último.

Links:

O conceito de interactividade:

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Como Tudo Começou...

Após uma longa e penosa discussão acerca do nome do blog, com várias peripécias pelo meio, nós os membros do grupo – Vanessa Neto e João Agostinho – chegámos a um nome que vai de encontro aos nossos valores. Como tal, nomeámo-lo “Freestyle 007”.

Escolha do Nome do Blog

Muitos interrogar-se-ão o motivo pelo qual optámos por este nome, pelo que passaremos a explicar de forma sucinta. Antes mesmo de chegarmos a um nome que nos identificasse, decidimos optar por um título grafado em Inglês por considerarmos bastante mais funcional neste mundo em que estamos todos à distância de um clique. Freestyle é acima de tudo aquilo que mais caracteriza a sociedade contemporânea, na qual nós nos inserimos. No fundo, todos nós andamos em busca de algo que nos diferencie dos restantes, de forma a que sejamos reconhecidos. Analogamente, queremos demonstrar que o nosso grupo tem algo de novo para oferecer demarcando-nos dos já existentes. Ligado ao nome, encontra-se um número - 007- cuja sua escolha tem duplo significado. Por um lado remete-nos para o presente ano (2007), e por outro lado simboliza o tão conhecido Agente Secreto Inglês – James Bond (007). Esta escolha não foi de todo inocente, a figura de James Bond está associada a um estilo de vida bem diferente e livre, mas também nos transmite a ideia de que tudo pode ser solucionado com êxito e eficiência.

Aspecto Visual Global do Interface Web

Tal como é sabido, o layout da página é um elemento primordial para atrair a atenção do utilizador/ consumidor. Se a página se mostrar credível, o utilizador tende a despender o seu tempo a utilizá-la. Daí que o tenhamos despendido algum tempo a pensar acerca do aspecto visual do nosso Interface Web. Começando pelas zonas de prioridade de leitura do Interface Web, na zona de prioridade 1(canto superior esquerdo da página), pode-se visualizar o Logótipo do Blog, o nome e uma breve descrição. Na zona de prioridade 2 (centro da página), encontram-se os textos e respectivas imagens. Os textos serão repartidos em partes mais pequenas e terão subtítulos para tornar a leitura mais fácil. Na zona de prioridade 3 (zona inferior da página e lado direito), encontra-se informação relativa ao projecto, assim como, arquivos de posts anteriores. No que toca ao grafismo, escolhemos cores bastante sóbrias e elegantes: o branco, onde os textos assentam e o azul como símbolo da liberdade. Queremos deste modo, transmitir confiança e informação de uma forma bem clara ao nosso público.